terça-feira, 26 de julho de 2011

Cultura Viva, Luz Para Todos e medidas adotadas na área da saúde

Conversa com a PresidentaNa coluna “Conversa com a Presidenta” desta terça-feira (26/7), publicada em jornais e revistas no Brasil e no exterior, a presidenta Dilma Rousseff responde a questionamentos sobre os programas Cultura Viva e Luz Para Todos, além de medidas adotadas na área da saúde pública. O produtor cultural Fernando Milani Rosella, de Jaú (SP), começou sua indagação com a seguinte afirmação: “o programa Cultura Viva foi elogiado pela senhora como sendo um dos melhores programas do governo. Contudo, hoje há inadimplência”. Em seguida, perguntou se a presidenta pretende manter o programa em seu governo.
Dilma Rousseff respondeu que manterá o programa, “que é uma herança muito importante do governo Lula”, segundo ela. Lembrou, ainda, que o Cultura Viva tem como base os Pontos de Cultura, que são núcleos de produção cultural independente, instalados nas periferias das grandes cidades e no interior do Brasil para a promoção da diversidade cultural brasileira. A presidenta explicou que esses núcleos são mantidos pelas próprias comunidades e apoiados pelo governo federal.
“Os selecionados pelo Ministério da Cultura (MinC), por meio de editais públicos, recebem subvenções. O objetivo é estimular e fortalecer suas atividades, com a contratação de profissionais e aquisição de equipamentos. Já há mais de 2.700 Pontos de Cultura em todo o país, que envolvem milhares de pessoas em atividades de arte, cultura, educação, cidadania e economia solidária”, afirmou Dilma Rousseff.
Em relação aos restos a pagar, que ficaram para este ano, a presidenta informou que mais de 30% deste valor já foi pago até junho, e que o MinC está trabalhando para que o restante seja pago até o fim do ano. “A situação está se normalizando. O apoio aos Pontos de Cultura é o reconhecimento de que o povo é não apenas receptor, mas também protagonista, produtor e difusor de cultura e arte. Esses núcleos contribuem de forma significativa para o exercício pleno da cidadania”, disse.
João José de Brito, agricultor na cidade de Wanderley (BA), relatou, em seu questionamento, que o programa Luz Para Todos ainda não chegou ao local onde mora e quis saber se a situação depende do prefeito. “Não, João, a prefeitura não é responsável. E ninguém está excluído do Luz para Todos”, enfatizou a presidenta em sua resposta. Quando foi lançado, em 2003, o programa – coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e executado pelas concessionárias de energia elétrica e cooperativas de eletrificação rural – tinha a meta de levar energia elétrica para 2 milhões de moradias até 2008, explicou Dilma Rousseff. De acordo com a presidenta, o objetivo foi atingido, mas foram identificadas novas áreas não eletrificadas. Por isso, o programa foi prorrogado.
“Essa decisão foi tão acertada, que já realizamos até hoje 2,7 milhões de ligações. E há duas semanas, assinei decreto prorrogando de novo o Luz para Todos – desta vez, para 2014 –, para que mais famílias, identificadas pelo IBGE, possam ser beneficiadas. Portanto, você e outros brasileiros sem acesso à energia elétrica vão ser atendidos”, garantiu a presidenta.
De São Paulo (SP), o técnico econômico Joel Silva indagou a respeito das medidas que a presidenta pretende adotar em relação à saúde, para suprir as necessidades da área. “Estamos trabalhando muito para enfrentar este desafio”, respondeu Dilma Rousseff. A presidenta informou que, nos últimos sete meses, várias providências já foram tomadas para melhorar o acesso da população aos serviços do SUS.
“Com o Saúde Não Tem Preço, mais que dobramos a distribuição de medicamentos para hipertensão (190%) e diabetes (133%) na rede Aqui Tem Farmácia Popular. Criamos 629 novos leitos de UTI e continuamos expandindo as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), que reduzem em até 95% a necessidade de ir ao hospital em caso de urgência. Estamos apostando na atenção básica, que ocorre nas unidades básicas mais próximas da casa e do trabalho dos brasileiros, como a melhor forma de cuidar da saúde. Por isso, começamos a reformar e readequar as quase 37 mil unidades, que oferecem solução para 80% das doenças. Para estimular a qualidade do atendimento, instituímos um programa de qualidade que premia as melhores equipes. Incluímos ortodontia e implante dentário no programa Brasil Sorridente e lançamos a Rede Cegonha, que vai oferecer tratamento humano e eficaz para mães e bebês, desde a confirmação da gravidez até os dois primeiros anos da criança”, esclareceu.
E concluiu com a seguinte explicação: “Todos estes esforços, Joel, são divididos com os estados e os municípios. Em junho, publicamos um decreto que reorganiza toda a gestão do SUS, ao estabelecer, pela primeira vez, metas de atendimento à população e definir com clareza quais as atribuições e responsabilidades, inclusive financeiras, da União, dos governos estaduais e das prefeituras”.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Redes Sociais, o espaço dinâmico da política

Secretário Renato Simões acredita na força da militância que está nas redes Sociais

Por: Márcia Brasil

Os direitos humanos, área destacada e presente na política ao longo da vida pública de Renato Simões - filósofo pela PUC-SP e pós graduado em Direitos Humanos pela USP, sempre foram o eixo central de sua militância nos movimentos sociais, nas áreas de política carcerária, da criança e do adolescente, no movimento LGBT, no resgate da cultura e proteção aos indígenas e violência do Estado contra o cidadão. A maior representatividade está em seu histórico de luta, nas mobilizações e constância de seu trabalho.

Hoje no terceiro mandado, como Secretário Nacional dos Movimentos Populares, Renato Simões, que também marcou o início de militante no fim dos anos 70, foi influenciado pela teologia da libertação, quando atuava nas entidades pastorais da igreja católica e nos movimentos sindicais, acompanhou de perto o nascimento da construção do PT. A partir de 89, quando passou a militar no partido, foi eleito para executiva estadual como secretário de formação politica, e em 92, presidente do partido e candidato a Prefeito em Campinas. De 1994 a 2007, com o mandato de Deputado Estadual em São Paulo, resgatou seu passado de trajetória de Direitos Humanos, como principal eixo do mandato, assim fortaleceu a criação da Comissão dos Direitos Humanos na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Renato Simões, que também atua como militante virtual, na troca de informações em twitter, diz que a redes sociais vieram para ficar no mundo politico brasileiro. “As redes sociais já se consolidaram como um espaço de militância virtual, não só de petista, mas de pessoas que encontraram nas redes a oportunidade de se expressar e de defender suas opiniões e de colaborar com esta militância virtual para um pais mais justo, mais igualitario”, enfatizou o secretário.

Sempre atuante em defesa dos Direitos Humanos, na campanha eleitoral de 2010, o Secretário percebeu a importância da mobilização virtual, quando se instaurou uma guerra suja com preconceitos, homofobia, racismo, distorções, factóides e mentiras dos aliados da candidatura Serra e da grande imprensa privada, contra a candidata Dilma. A presidenta pode contar com uma ampla mobilização nacional da adesão de centenas de militantes virtuais anônimos, que se tornaram conhecidos no cenário político pela sua militância virtual, para defendê-la nas redes sociais. Por esta questão, Renato Simões diz que o "PT não só deve creditar o sucesso da comunicação da vitória da Dilma, às formas profissionalizadas de comunicação da campanha, mas compartilhar com estas pessoas, com milhares de militantes que ocuparam esta trincheira virtual".

Renato, como usuário das redes sociais, ou seja, atuante expressivo de Militância em Ambientes Virtuais, percebe a atividade dos internautas e a mobilização crescente nas atividades políticas. Disse ter mais facilidade com o twitter, que na interação da comunicação é mais dinâmica, enfatizou. Ele acredita que as redes devem perpetuar, não apenas em épocas eleitorais, mas o trabalho e atividades precisam de continuidade após as eleições principalmente. Ainda convida a militância que venha para o MAV-PT/SP, e possa compartilhar informações com seus seguidores.

Portanto, Renato analisa que a militância politica não despreze estes instrumentos de comunicação, como as redes sociais, “e que isso seja um avanço importante pra democratização da comunicação nos meios de massa do Brasil”, conclue.