segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Dilma enquadra o 'Estadinho' e lembra que, em seu governo, o Brasil saiu do mapa da fome Ex-presidente afirma que “a miopia” do jornal “não é doença, mas extremismo de direita”

www.brasil247.com - Dilma, alvo de ataque frequente do EstadãoDilma, alvo de ataque frequente do Estadão (Foto: ABr | Reprodução)

- A ex-presidente Dilma Rousseff publicou nesta segunda-feira (31) uma resposta ao editorial do jornal O Estado de S.Paulo, que no último sábado manipulou fatos para atacar seu governo, classificando-o como “trevoso”.

O texto tentou jogar nas costas de Dilma Rousseff a responsabilidade pela recessão de 2015 e 2016, ignorando os boicotes ao governo no Congresso Nacional, onde Eduardo Cunha era protagonista, e a Lava Jato. E de quebra, tentou ressuscitar o caso das pedaladas fiscais, já totalmente desmoralizado. 

editorial de domingo, 30, do jornal Estado de S. Paulo mostra que a miopia do Estadão, que hoje tem aumentativo apenas no nome de fantasia, não é doença, mas extremismo de direita. Calculado e indisfarçável. O jornal, que vem diminuindo ano a ano, inclusive fisicamente, hoje é um tabloide movido por uma obsessão: impedir a eleição democrática em outubro.

Já fez isto em 2018 quando, na véspera da eleição, jogou no lixo o que restava de dignidade à antiga família Mesquita para cometer o crime de afirmar que a opção entre um professor universitário, reconhecidamente democrata, e um deputado fascista era uma escolha difícil para o eleitor.

O Estadão já pode ser chamado de Estadinho. Apequenou-se, inclusive no tamanho das páginas. E segue no caminho do desaparecimento, depois de perder leitores e público, com tiragem cada vez menor. Segue movido apenas por obsessões que, em vez de disfarçar, ressaltam as mentiras que publica.

Exatamente ao contrário do que diz o jornal, estão frescas, na memória do povo brasileiro, os resultados produzidos pelos oito anos de governo Lula e pelos quatro anos que me foi dado o direito de governar sem a sabotagem aberta e sem o golpismo iniciado exatamente no dia em que fui reeleita.

Cumpri um ano e três meses de governo no meu segundo mandato com sabotagem escancarada, com o apoio do jornal, e instrumentalizada, inclusive nas páginas do Estadinho. O povo lembra. São lembranças da realidade e dos fatos, e não do ódio do jornal e da imprensa oligopolista brasileira.

Lula deixou seu segundo mandato com mais de 80% de aprovação e reconhecimento popular. Eu, durante meu mandato inteiro, dei continuidade às grandes realizações de Lula. Mas fiz mais. Ampliei as iniciativas que transformaram o Brasil num país bem-sucedido e o brasileiro num povo feliz e com a maior autoestima de sua história.

No primeiro mandato, entre 2010 e 2014, apesar da forte oposição que enfrentei, em tese algo normal num regime democrático, meu governo produziu algumas das maiores realizações da história do país – contra a vontade do Estadinho, é bom que se diga.

Em 2014, conquistamos a menor taxa de desemprego da história do país – uma média mensal de 4,8%, que carateriza uma situação de pleno emprego. Trabalho formal, é justo dizer. Empregos com carteira assinada e direitos trabalhistas, que o Estadinho e os governos que o jornal apoiou e apoia destruíram, depois de me derrubar.

Não causa surpresa que o jornal, tanto quanto os golpistas que me destituíram sem que até hoje tenha sido caracterizado crime de responsabilidade, classifiquem como “teorias ultrapassadas e equivocadas”, que devam “ser escondidas”, o repetido acúmulo de recordes mensais de Investimento Estrangeiro Direto no país. No meu governo, ampliamos a conquista de Lula e chegamos à marca de US$ 370 bilhões em reservas internacionais. Parece trivial, mas na história brasileira tal valor jamais foi alcançado.

Entendo que, exatamente ao contrário do que pretende o Estadinho, não se deve esconder, de maneira alguma, o fato de que, mesmo debaixo da mais massacrante sabotagem política já promovida no Congresso a um governo democrático, por meio de pautas bombas e de um boicote brutal das ações administrativas, processo iniciado no dia exato da minha reeleição, ainda assim alcançamos resultados fiscais rigorosamente superiores aos exibidos nos períodos de governo de  FHC.

Por óbvio, a história elitista e de exclusão social do Estadinho — que sempre teve o condão de liderar a plutocracia paulista — não permite acreditar que o porta-voz do mais radical conservadorismo brasileiro pretenda dar importância a resultados extraordinários alcançados pelo meu governo, que são dignos de serem exibidos com orgulho em qualquer campanha eleitoral.

Foi no meu mandato, em 2014, que o Brasil conquistou a maior de suas façanhas: sair do Mapa da Fome da ONU. Graças a todas as políticas que realizamos desde a posse de Lula, em 2003. Também foi sob o meu mandato, cujas realizações o jornal gostaria de esconder, que pela primeira vez na história 63 milhões de brasileiros tiveram acesso gratuito à assistência de saúde, por meio do programa Mais Médicos.

Além disso, nunca em nossa história, mesmo em governos democráticos, nos governos do PT e no meu em particular nunca tantos brasileiros de baixa renda obtiveram o direito de acesso à casa própria, com o Programa Minha Casa Minha Vida, e ao ensino superior, através da política de cotas e de facilidade de acesso a universidades privadas.

Para o Estadinho, é melhor que tudo isto seja escondido dos brasileiros. Sobretudo em uma campanha eleitoral. Mas como os brasileiros já há muito tempo não acompanham mais o jornal, sem dúvida saberão o que o meu governo fez. E se orgulha de ter feito. E, na medida do possível, continuará vendo ser realizado, a partir de 2 de janeiro de 2023, quando Lula assumirá pela terceira vez a Presidência da República.

Contra a vontade do Estadinho. Mas pela força do povo. A força da maioria do povo. Como nas grandes e melhores democracias.

Dilma Rousseff


sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

A LUTA CONTRA A DESIGUALDADE A concentração de renda no Brasil explode com Bolsonaro e Guedes: ricos cada vez mais ricos e a imensa maioria do povo em situação de pobreza. O abismo social aprofundado desde o Golpe de 2016 agora atinge níveis imorais

 


focus BRASIL Uma publicação da Fundação Perseu Abramo 

Diretor de Comunicação: Alberto Cantalice 

Coordenador de Comunicação: David Silva Jr. Produção: Oficina da Notícia Editor-Chefe: Olímpio Cruz Neto Colaboradores: Artur Araújo, Bia Abramo, Danilo Molina, Isaías Dalle, Nathalie Nascimento, Pedro Camarão e Ricardo Stuckert 

DIRETORIA EXECUTIVA Presidente: Aloizio Mercadante Vice-presidenta: Vivian Farias Diretoras: Elen Coutinho e Jéssica Italoema 

Diretores: Alberto Cantalice, Artur Henrique da Silva Santos, Carlos Henrique Árabe, Jorge Bittar, Geraldo Magela e Valter Pomar 

CONSELHO CURADOR 

Presidenta de honra: Dilma Rousseff 

Presidente: Fernando Haddad 

Conselheiros: 

Ana Maria de Carvalho Ademar, Arthur Chioro dos Reis Fontenele, Arlete Sampaio, Azilton Viana, Camila Vieira dos Santos, Celso Amorim, Dilson Peixoto, Eleonora Menicucci, Eliane Aquino, Elisa Guaraná de Castro, Esther Bemerguy de Albuquerque, Everaldo de Oliveira Andrade, Fernando Pimentel, Fernando Ferro, Francisco José Pinheiro, Iole IIíada, José Roberto Paludo, Lais Abramo, Luiza Borges Dulci, Maria Isolda Dantas de Moura, Nabil Bonduki, Nilma Lino Gomes, Paulo Gabriel Soledade Nacif, Penildon Silva Filho, Sandra Maria Sales Fagundes, Sérgio Nobre, Teresa Helena Gabrielli Barreto e Vladimir de Paula Brito 

SETORIAIS 

Coordenadores: Elisângela Araújo (Agrário), Henrique Donin de Freitas Santos (Ciência e Tecnologia e Tecnologia da Informação), Martvs Antonio Alves das Chagas (Combate ao Racismo), Juscelino França Lopo (Comunitário), Márcio Tavares dos Santos Chapas (Cultura), Adriano Diogo (Direitos Humanos), Tatiane Valente (Economia Solidária), Maria Teresa Leitão de Melo (Educação), Alex Sandro Gomes (Esporte e Lazer), Janaína Barbosa de Oliveira (LGBT), Nilto Ignacio Tatto (Meio Ambiente e Desenvolvimento), Rubens Linhares Mendonça Lopes Chapas (Pessoas com Deficiência), Eliane Aparecida da Cruz (Saúde) e Paulo Aparecido Silva Cayres (Sindical) 

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Em Honduras, aclamada, Dilma participa de posse da nova presidenta. bCastro é a primeira mulher a conquistar o mais alto cargo eletivo do pais, e a sua vitória representa o retorno da esquerda ao governo após 12 anos

 

Dilma, ao centro, com Cristina Kirchner e Paulo Teixeira (D), Mônica Valente e Camilo Capiberibe (E)

Dilma viajou ao país centro-americano para levar o seu apoio e desejar sucesso ao novo governo hondurenho chefiado por Xiomara, que representa o retorno da esquerda ao comando do país.A presidenta Dilma Rousseff participou nesta quinta-feira, 27, da solenidade de posse de Xiomara Castro, presidenta eleita de Honduras.

A nova presidenta é casada com o ex-presidente Manuel Zelaya, que foi deposto em um golpe de Estado apoiado pela direita em 2009.

Xiomara Castro, primeira mulher na história do país a chegar ao mais alto cargo eletivo hondurenho, fez o seu juramento diante de uma juíza, Karla Rivera, em cerimônia assistida por milhares de pessoas no Estádio Nacional da capital Tegucigalpa.

Também participaram convidados especiais de vários países, como a atual vice-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner.

A secretária-executiva do Foro de São Paulo, Mônica Valente,  esteve presente ao evento e manifestou o total apoio do organismo internacional ao governo de Xiomara Castro.

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP), secretario-geral nacional do PT, também esteve presenta à solenidade de posse da presidenta eleita de Honduras.

Da Redação

 

domingo, 23 de janeiro de 2022

DILMA ESTAVA CERTÍSSIMA. ESTOCAR VENTO EXISTE, MAS E PLANTAR ÁGUA? PLANO AJUDARÁ EM CRISE HÍDRICA


Ao discursar nas Nações Unidas em 2015, a ex-presidente Dilma Rousseff virou meme ao sugerir que se estocasse vento para tornar a energia eólica mais barata. Se a expressão "estocar vento" causa espanto, e se falássemos então em "plantar água"? 


Pois já existem iniciativas do tipo no Brasil e em diversas partes do mundo. Conforme as mudanças climáticas avançam e geram secas mais severas, a saída de plantar água tem crescido e envolve estratégias para manter solos úmidos nos períodos com menos chuva. Assim, garantem que a produção agrícola se mantenha de forma sustentável. 

"De onde vem a água? Do ciclo. Ela não mora na terra, ela mora no ciclo", resume o agricultor Newton Campos, para quem a escassez hídrica não deveria existir. Ele é o fundador da Plant'água, uma associação de plantadores de água. Isso quer dizer que eles têm o trabalho de, como diz Campos, "segurar a chuva" em suas propriedades. 

Como plantar água? 

1. Uso de lonas O processo ocorre de diversas maneiras. A Plant'água desenvolveu, por exemplo, o "Caça-Chuva", um sistema para reaproveitar a água pluvial: ela cai sobre lonas, que não deixam que escorra rapidamente sobre o solo, levando-a por canos para grotas (cavidades), onde então reabastecem aos pouquinhos o lençol freático. Isso garante um solo úmido por mais tempo, segundo Campos. 

2. Caixas coletoras 

Outra técnica utilizada são as "caixas secas", buracos cavados em locais estratégicos para armazenar a água pluvial. À medida que a água se acumula nessas caixas, ela vai se infiltrando no solo devagar, por meio do processo conhecido como percolação. Ou seja, também é uma maneira de impedir que a enxurrada passe rapidamente por essa terra, sem ser absorvida direito. Cada propriedade rural, com suas características físicas próprias, exige um tipo de "plantação de água". As técnicas consistem em pequenas obras de engenharia e correção de topografia, de fácil realização, mas que fazem diferença para evitar a erosão do solo e não desperdiçar água pluvial. Isso é o que quer dizer "segurar a chuva", explica o fundador da associação. 

 "A nascente [de um rio] não nasce, ela vaza do lençol freático. Se o lençol estiver vazio, essa nascente seca", explica Campos. 

 

https://youtu.be/KioAEHyluhE

"Aí é que entra o nosso trabalho." O agricultor afirma que essas ações, que chama de "contenções hídricas", precisam ser expandidas, feitas por mais trabalhadores rurais justamente para recuperar áreas degradadas e evitar a escassez hídrica — o que impacta, entre outras coisas, na produção de alimentos A Plant'água foi fundada em 2015, após um projeto de trabalho coletivo entre agricultores da Serra do Caparaó, na divisa entre Minas Gerais e Espírito Santo. Com a associação formada, de acordo com Campos, é mais fácil levar a discussão sobre o plantio de água para órgãos e autoridades, como os conselhos de meio ambiente. 

 "A mudança climática vai bater muito nisso aí: num momento, muita água e, no outro, sem água. No momento das tempestades, precisamos segurar a água nas cabeceiras, nos morros, nas montanhas, para que essa água desça devagarinho, na entressafra de chuvas."


Técnicas milenares 

O trabalho na agricultura de Newton Campos na região vem desde os anos 1980, quando começou a trabalhar na sua própria terra, em Alegre (ES). Mas a ideia de "plantar água" é muito mais antiga, executada há milênios por diferentes civilizações espalhadas pelo planeta. "Os incas nos Andes já faziam isso", afirma Campos. "Eu diria que Machu Picchu já tinha suas técnicas de plantio de água." 

A cidadela, cujos vestígios hoje se encontram no atual território do Peru, tinha suas próprias obras engenhosas para o abastecimento hídrico. Como a região recebia muita chuva, os incas concluíram que Macchu Pichu não necessitava de irrigação. Em vez disso, a cidadela tinha vários patamares construídos num terreno em declive, o que fazia com que a água pluvial descesse devagar e fosse drenada pelo solo. Além disso, os patamares receberam camadas de cascalho e areia, que também "seguravam a chuva" no solo. 

Desafios na Índia 

Outro continente em que diversas dessas técnicas eram aplicadas há séculos é a Ásia, em especial na Índia. Com a colonização britânica no século 19, o plantio de água foi colocado em segundo plano. Contudo, isso tem mudado. O motivo é resolver um grande desafio: com uma população que é quase o dobro de toda a Europa (1,3 bilhão de indianos contra 748 milhões de europeus), os indianos possuem cerca de um terço de todo o território europeu. 

Dessa forma, é preciso que suas áreas agrícolas estejam sempre abastecidas com água para alimentar tanta gente num espaço tão contido. Por isso, nas últimas décadas, técnicas de plantio de água foram recuperadas e voltaram a ser populares no país. Aplicá-las é o trabalho de gente como Ayyapa Masagi, considerado o "mágico da água" na Índia, criador da Water Literacy Foundation (que se traduz como "fundação para a alfabetização sobre a água")

https://youtu.be/pMbyID2rzVE

Masagi trabalhou por 23 anos numa grande empresa do ramo de construção da Índia, ganhando experiência na área de engenharia. Deixou seu emprego em 2002 para focar em técnicas de conservação de água. "Na minha infância, vi minha mãe se esforçar muito para conseguir água, nós tínhamos que acordar às 3 da manhã e andar por horas para buscar um pouco de água para o dia. Decidi que, quando tivesse terminado meus estudos e dado conforto à minha família, deixaria qualquer trabalho e qualquer salário para atuar na área social e buscar soluções para a crise hídrica", explica ele. 

Os métodos de atuação de Ayyapa Masagi não são tão diferentes daqueles usados pela Plant'água no Brasil. 

"O solo é o melhor reservatório que temos para guardar e alimentar com água o estômago da Mãe Terra", diz. 

Suas técnicas se baseiam em construir estruturas de coleta de água pluvial, que é então filtrada e bombeada para dentro de um poço subterrâneo, preenchido com areia e cascalho. A água então escorre lentamente por esses materiais, chegando até o subsolo e recarregando os lençóis freáticos. 

Masagi explica que entre 2% e 3% da água da chuva percola naturalmente no solo, mas que, se nos preparamos, conseguiremos aumentar esse percentual para entre 30% e 40%. Dessa forma, se evita o desperdício de água devido à evaporação e o solo retém a umidade, ajudando as lavouras a crescerem mesmo nos períodos sem chuva. "Os que me chamavam de louco quando comecei passaram a me chamar de mágico", brinca.

Falta de apoio 

Com a sua fundação de "alfabetização hídrica", Masagi diz já ter ajudado produtores rurais em mais de 9.000 locais, espalhados por 13 dos 36 Estados indianos. Sua organização está sediada em Bangalore, cidade do Estado de Karnataka, na região sul do país. 

Mas ele se diz preocupado com a situação das mudanças climáticas. O plantador de água diz que falta apoio do governo, em todas as esferas administrativas do seu país, para que técnicas que ele considera "baratas e eficientes" sejam aplicadas nos projetos de engenharia de obras públicas. 

"Precisamos ter regras de conservação de água estritas, monitoramento e punições para quem descumpri-las", afirma Masagi. Ele ainda sugere que as gerações mais novas destinem 10% da sua renda a projetos de conservação de água. 

No Brasil, de forma similar, Campos diz que não se trata de o governo simplesmente doar dinheiro para os agricultores, mas sim de buscar meios de incentivá-los a cuidar da água. 

O agricultor diz que isso poderia ser feito via um mecanismo já existente: o PSA, pagamento por serviços ambientais, que remunera produtores rurais pelas ações que geram benefícios para toda a sociedade. É um incentivo para alavancar boas práticas no campo, que já tem registros de resultados eficientes.

"Um dia, o governo deu incentivo para a geração dos meus avós derrubar florestas, em 1900. Em 1960, pagaram meu pai para tirar o cafezal que meu avô plantou para fazer pastagens. Agora, tem que ter um incentivo para a gente colocar de novo essa água no lugar", conclui.

Aurélio Araújo

Dilma: "atual política de preços da Petrobrás é um roubo"

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Dilma Rousseff lamenta morte da atriz Françoise Forton

 "O país e a dramaturgia brasileira perdem uma das suas mais belas e valorosas atrizes", afirma ex-presidenta2

www.brasil247.com - Dilma Rousseff e Françoise Forton
Dilma Rousseff e Françoise Forton (Foto: Lula Marques I Divulgação)

247 - A ex-presidenta Dilma Rousseff lamentou a morte da atriz Françoise Forton nesta segunda-feira (17). "É com muita tristeza que recebi a notícia da passagem da grande atriz Françoise Forton. O país e a dramaturgia brasileira perdem uma das suas mais belas e valorosas atrizes", afirmou. Atriz faleceu aos 64 anos depois de 4 meses lutando contra um câncer. 


"Françoise Forton tinha uma beleza muito marcante e uma graça ao interpretar personagens. Meus sentimentos à família, aos amigos e a todos que são, como eu, eram seus fãs. A cultura nacional ficou mais triste hoje", completou Dilma Rousseff.