quinta-feira, 23 de junho de 2011

No maior São João do mundo, presidenta Dilma valoriza cultura popular brasileira


Presidenta Dilma Rousseff durante visita ao pavilhao da festa Junina da cidade de Caruaru. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidenta Dilma Rousseff participou, nesta quarta-feira (22/6), de uma das maiores manifestações populares do mundo: a festa de São João em Caruaru (PE). Ao longo do mês de junho, a cidade vive a grande celebração da cultura brasileira, atraindo mais de um milhão de pessoas em homenagem a Santo Antônio, São João e São Pedro. Palhoças, quadrilhas, literatura de cordel, poesia matuta, cantadores, arraiais, shows, exposições, fogueiras, bandeirinhas e comidas típicas marcam o festejo.



Durante todo o mês, mais de 300 artistas e grupos se apresentam na cidade. Os investimentos, somando prefeitura e governos estadual e federal, ultrapassam os R$ 8 milhões. A expectativa do município é que sejam movimentados aproximadamente R$ 80 milhões na economia da cidade, gerando mais de dez mil empregos temporários, entre diretos e indiretos.



Neste ano, são quatro os homenageados: o forrozeiro Avenor Lopes, o teatrólogo Vital Santos e os cantores Jorge de Altinho e Israel Filho. Segundo a prefeitura, “cada um em sua área, os quatro contribuíram para que a cidade ganhasse o título de Capital do Forró, promovendo o maior São João do Mundo”.


Presidenta Dilma Rousseff conversa com o filho do Mestre Vitalino, Severino Vitalino, durante visita à Casa-Museu Mestre Vitalino. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Mestre Vitalino – Mais cedo, ao desembarcar na cidade, a presidenta Dilma visitou a Casa-Museu Mestre Vitalino, que guarda obras do famoso ceramista popular e músico pernambucano Vitalino Pereira dos Santos (1909 – 1963). Filho de lavradores, Vitalino começou, ainda criança, a modelar pequenos animais com as sobras do barro usado por sua mãe na produção de utensílios domésticos para serem vendidos na feira. Ele criou, na década de 1920, a banda Zabumba Vitalino, da qual era o tocador de pífano principal.



Sua atividade como ceramista permaneceu desconhecida do grande público até 1947, quando o desenhista e educador Augusto Rodrigues (1913 – 1993) organizou no Rio de Janeiro a 1ª Exposição de Cerâmica Pernambucana, com diversas obras suas. Seguiu-se, então, uma série de eventos que o tornou conhecido no Brasil e no exterior.



Em 1971, oito anos após sua morte, foi inaugurada no Alto do Moura, no local onde o artista residiu, a Casa-Museu Mestre Vitalino. No espaço, administrado pela família, estão expostas suas principais obras além de objetos de uso pessoal, ferramentas de trabalho e o rústico forno a lenha em que fazia suas queimas.

A visita da presidenta Dilma a Caruaru (PE), capital do maior São João do Brasil

Como forma de prestigiar os festejos de São João, a presidenta Dilma Rousseff desembarcou ontem à noite no Aeroporto Oscar Laranjeira, em Caruaru (PE). O município é sede de uma das maiores festas juninas. Durante a permanência naquela cidade, a presidenta Dilma conheceu Casa-Museu Mestre Vitalino e o pátio do forró Luiz Gonzaga, onde acontecem as manifestações da cultura popular.

Durante a visita à Casa-Museu, situada no Alto do Moura, a presidenta conversou com Severino Vitalino, filho de Vitalino Pereira dos Santos, o mestre Vitalino, e recebeu dele uma peça em barro que retrata a vaquejada. Dilma Rousseff também foi presenteada por Vitalino dos Santos – neto de mestre Vitalino – e Marliete Rodrigues, filha de Zé Caboclo, um dos discípulos de Vitalino.

Ao sair do museu, Dilma Rousseff comentou a visita a Caruaru: “Volto [a Caruaru] porque é uma das festas mais bonitas do Brasil. Sinto imensa alegria pelo calor do povo, pela dívida com o povo pernambucano.” Em seguida, ela cumprimentou populares que se aglomeravam nas imediações. Ainda na visita a Caruaru, a presidenta assistiu à apresentação de orquestra sinfônica, formada por meninos carentes, durante visita ao pavilhão da festa junina. Do camarote, ela acompanhou exibições de grupos populares.

No final da noite, juntamente com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e com o prefeito de Caruaru, José Queiroz, a presidenta Dilma se deslocou para o aeroporto e embarcou com destino a Brasília. Acima, o Blog do Planalto mostra as principais imagens da visita a Caruraru (PE) feitas por Roberto Stuckert Filho, fotógrafo oficial da Presidência da República.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O PT, O Governo DILMA e a Conjuntura.

por Carlos Saraiva e Saraiva, do Núcleo de Base Sérgio Buarque de Hollanda

O partido deve fazer uma profunda reflexão da conjuntura politica . Analisar o que mudou na mobilidade social, na conformação dos segmentos que a constituem e a resultante correlação de forças . É importante fazer essa análise, sobretudo comparando os governos Lula e o atual governo Dilma. Lula precisou de um acordo com o setor empresarial, necessário naquele instante. Achou, simbolicamente na escolha do vice presidente, um empresário , respeitado por sua história de vida, atuação parlamentar, que lhe granjeou legitimidade e admiração. A aliança politica de centro esquerda, teve uma construção inteligente tanto do ponto de vista politico como ideológico. Alem de juntar partidos de esquerda, democráticos, excluiu a principal direita emergente, o PSDB, a velha direita PFL/DEM, sustentáculo da ditadura militar, anticomunista, antiinternacionalista e subserviente do imperialismo internacional. E acolheu, abrigados, sobretudo no conservador PMDB, alguns representantes das velhas oligarquias de base rural. Estes últimos, embora criticados à esquerda e cinicamente à direita, foram importantes na disputa com a direita emergente, dita moderna, urbana, intelectualizada, um papel carbono desbotado da velha UDN. Esta composição de forças, mantendo o PT hegemônico, e o apoio, embora critico, dos movimentos sociais, permitiu ao governo, mesmo sem confrontos, trazer para a superfície da sociedade setores antes submersos e marginalizados. O sucesso econômico e a inserção internacional, proporcionaram ganhos e reconhecimento do setor empresarial e financeiro, dissipando a “desconfiança”. Embora a oposição de classe se mantenha, a disputa politica foi neutralizada. Este processo originou algumas perdas, ressentimentos e ou “decepções”, aguçadas pelo episódio de 2005, “espetacularizado” e “moralizado” pela grande mídia que se manteve vigilante, como o grande partido oposicionista. A oposição à esquerda, partidária, foi residual e sem poder de aglutinação. Revelou ainda o oportunismo “putrefato” do PPS que rumou definitivamente para a direita. Lula se firmou como o grande líder nacional e o reconhecimento de estadista como um dos maiores lideres de esquerda mundial. A disputa por sua sucessão consolidou o PSDB como a grande direita nacional, ressuscitando a velha UDN, inclusive nos métodos, alijando o PFL que teve de mudar de nome, secundado pelo patético PPS. Mesmo assim fez sua sucessora, quebrando mais uma vez  um tabu. Depois de elegermos um operário, elegemos a primeira mulher de nossa república. O que temos agora como conformação politica partidária e social? O PT como um partido nacional, importante por seu número, mas melhor distribuído em todos os segmentos sociais, capilarizado regionalmente e muito bem representado institucionalmente. O PSDB, um partido de direita, de quadros, reproduzindo a antiga UDN, tentando, ainda confuso em sua identidade, formular uma politica “moderna”, mas com forte cunho conservador, elitista, preconceituoso. O PMDB, reproduzindo o antigo PSD com uma mescla de oligarquias decadentes e o desejo de reproduzir como caixa de ressonância os desejos do cotidiano de uma classe média conservadora mas não “orgânica”, tenta nostalgicamente representar uma resistência civilista democrática. Os outros partidos à direita sobrevivem de maneira marginal, de interesses personalizados e ou corporativos. À esquerda, a maioria mantendo uma fidelidade doutrinária, sem nenhuma perspectiva de poder. O PSOL tentando ser o PT, que dizem não ser mais. Os movimentos sociais organizados, mesmo presos aos seus interesses corporativos e reivindicatórios, continuam como importantes parceiros das transformações. A academia e a intelectualidade dividida nos ex-esquerda, que deixaram os “sonhos” de lado e sucumbiram em um pragmatismo “racionalizado” e os outros que mantem um aguçado senso crítico, idealizado, mas pouco militante. O governo Dilma parece não ter feito uma correta leitura da conjuntura e assim ainda se auto-impõe limites, maioria dos quais já dissipados pela nova realidade conjuntural, configurando uma correlação de forças distintas do governo passado. A grande mudança nesse espectro politico ideológico encontra-se no PMDB, com uma mudança hegemônica palpável e extremamente interessante. A divisão regional e os interesses paroquiais, comandados pelas oligarquias, vão dando lugar à um PMDB que reproduz o velho e resistente MDB, contraditoriamente com a afirmação de lideranças que unem o partido, com um firme caráter nacional desenvolvimentista. O partido continua de direita, podendo ser chamado de “centro”, sendo extremamente importante na governabilidade institucional. As antigas lideranças oligárquicas “defendem” o governo de forma acrítica, repousando em uma interlocução baseada na chantagem e no fisiologismo. O atual PMDB, mais critico, é ao mesmo tempo mais uniforme e nacional, com um projeto mais nítido, favorecendo uma interlocução mais republicana. Essa realidade conjuntural e a nova correlação de forças, permite ao governo ousar rumo à rupturas que se tornam cada vez mais possíveis e em um jogo dialético, traduzindo as contradições no quadro hegemônico, “aceitáveis” ou (in)compreendidas pela grande mídia. O PT tem de ser o fiador dessa “ousadia”, traduzindo e atuando junto aos movimentos sociais, para um melhor esclarecimento conjuntural e uma ação politica mais efetiva. O PT precisa trazer e resgatar a militância acadêmica e intelectual. Facilitar a politização e um papel militante transformador à classe emergente. Transformar a rebeldia da juventude em ação “revolucionária” organizada e estratégica. E sobretudo, cabe ao PT, uma profunda reflexão do papel de seu militante, na construção da contra-hegemônica.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

PT E GDF – UNIDOS POR UM NOVO CAMINHO

Após a vitória eleitoral, em uma ampla aliança para salvar o Distrito Federal, sabíamos dos desafios em gerir uma máquina de governo praticamente parada, sucateada e com práticas pouco republicanas. Os primeiros meses foram de um grande esforço para movimentar a máquina de governo. Executamos orçamento e planos do governo anterior. Não deixamos os serviços públicos parados. Com responsabilidade, fizemos um grande esforço para não gastar além do que o DF podia. Economizamos quase 900 milhões de Reais. Agora, com a certeza de honrar os compromissos financeiros, de maneira planejada, agiremos no implemento de projetos e ações prometidas durante a campanha.

Prosseguiremos com as ações mais urgentes, principalmente na saúde e combate à pobreza. Iniciamos o compromisso de oferecer 100 mil novas moradias. No transporte, vamos realizar a maior licitação de ônibus da história do DF, com mais 1200 veículos. Vamos concluir a linha verde e continuar a obra do VLT. Nos próximos dias o governo conclui os estudos para uma reestruturação dos cargos, o que vai dar qualidade ao serviço público oferecido à população. Será enviada para Câmara Legislativa a proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2012, já com a inclusão dos programas de governo bem como dotação financeira específica. Em breve lançaremos a nova política de desenvolvimento econômico que pode colocar Brasília em outro patamar e criar novas oportunidades de trabalho e abrir inéditas portas para a economia para o DF.

O governo do novo caminho tem se inserido nos grandes projetos do governo federal. Faz esforços no sentido de destravar convênios não realizados pela gestão passada. A execução de parcerias com o governo da presidente Dilma trará mais recursos e desenvolvimento para o DF.

A herança maldita sucateou o DF e deixou muita gente rica. A operação Caixa de Pandora desvendou apenas uma parte dos desvios feitos pela turma de Roriz e companhia. O GDF tem usado de todos os meios para investigar os desvios e punir os culpados. Tudo isso tem desagradado a direita raivosa que governou a cidade nos últimos doze anos e saiu pela porta dos fundos em meio a uma grave crise ética, moral e administrativa. Sem proposta e projetos, agora procuram desestabilizar membros do governo, principalmente o governador e o seu secretário de governo. A militância do PT não deve se pautar pela “nova” mídia a serviço da velha direita.

Manifestamos a nossa confiança na honestidade e na condução feita pelo companheiro Agnelo Queiroz, na coordenação de governo exercida pelo companheiro Paulo Tadeu. Gestores que sofrem ataques em função de desmontar os antigos esquemas mafiosos merecem a solidariedade do partido, com o companheiro Bezerra, do DETRAN. O novo governo começa a dar outra cara para a política do DF. Com práticas políticas diferentes do passado recente, com os reajustes advindos da experiência do início do governo, das contribuições do Partido dos trabalhadores e com a execução do programa, faremos um governo realmente voltado não para os interesses de um pequeno grupo, mas para satisfazer os desejos e necessidades de mais de dois milhões de habitantes do DF.

O conjunto do Partido dos Trabalhadores é o responsável e deve tomar o protagonismo político, denunciar a herança maldita de Roriz, arruda e seus sucessores. Militantes, dirigentes zonais, parlamentares e membros do governo devem defender a execução do nosso programa de governo e deixar bem claro a diferença do nosso governo e divulgar os primeiros e firmes passos para a construção de um Novo Caminho para o povo do Distrito Federal.

EXECUTIVA REGIONAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES-DF

Brasília, 06 de junho de 2011.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Dilma, Agnelo e Paulo Tadeu entregam 199 moradias no DF

Neste sábado dia 04/06, a Presidenta Dilma Rousseff, o Governador Agnelo Queiroz e o Secretário de Governo Paulo Tadeu estarão no DNOCS em Sobradinho entregando 199 casas populares do Programa Minha Casa Minha Vida, fato que marca o cumprimento dos compromissos habitacionais assumidos na campanha eleitoral de entregar 100 mil moradias no DF.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Lançamento do Plano de Superação da Extrema Pobreza – Brasil sem Miséria

A agenda de trabalho da presidenta Dilma Rousseff, nesta quinta-feira (2/6), tem início com audiência ao presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, no Palácio do Planalto. O encontro previsto inicialmente para ontem (1/6) foi transferido para esta quinta-feira.

Ainda pela manhã, a presidenta Dilma participa de cerimônia de lançamento do Plano de Superação da Extrema Pobreza – Brasil sem Miséria, no Salão Nobre, Palácio do Planalto. O evento terá transmissão ao vivo da TV NBR.

Na parte da tarde, ainda de acordo com a agenda, a presidenta recebe o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.