sábado, 8 de março de 2014

Hoje é o dia de celebrar a força e a coragem das mulheres, afirma Dilma

Posted: 08 Mar 2014 08:35 AM PST
TwitterNeste sábado (8), Dia Internacional da Mulher, a presidenta Dilma Rousseff destacou, pelo Twitter, algumas conquistas das mulheres nos últimos anos e anunciou que fará pronunciamento sobre o tema em rede de rádio e TV, à noite.
“Dos 36 milhões de brasileiros que saíram da extrema pobreza, mais da metade são mulheres. Dos 42 milhões brasileiros que ascenderam à classe média, mais da metade são mulheres. Assim como dos 4,5 milhões de empregos criados nos últimos 3 anos, mais da metade são de mulheres.”
Dilma ainda ressaltou que quando o esforço e a determinação da mulher e o apoio de suas famílias se encontram com os programas do governo, abre-se um caminho de oportunidades.
Posted: 08 Mar 2014 04:00 AM PST
Em mensagem especial sobre o Dia Internacional da Mulher, a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, afirmou que o protagonismo da mulher antes era invisível, mas que hoje se tornou forte em todas as áreas e faz com que o governo tenha políticas fortes para a consolidação de todos os direitos das mulheres no Brasil.
“Na área da autonomia econômica, emprego e renda, temos muitíssimo a comemorar. Nos últimos três anos do governo da presidenta Dilma, os empregos aumentaram para 4,980 milhões. Destes, 2,430 milhões de empregos ocupados por nós mulheres. E sabe onde elas estão? Em áreas até então ocupadas pelos homens, tais como Construção Civil, Metalurgia, Mecânica, Informática e tantas outras”, comentou Eleonora.
A ministra também falou sobre o combate à violência contra as mulheres. Ela listou três pontos deste enfrentamento na mensagem: o programa Mulher, Viver sem Violência, a Lei Maria da Penha e o Disque 180, aberto 24 horas por dia para receber denúncias de violência sexual e doméstica.
“Temos um forte programa consolidado de enfrentamento à violência contra as mulheres, seja doméstica ou sexual: é o programa Mulher, Viver sem Violência. Temos a Lei Maria da Penha, que é uma lei de Estado, que sem dúvida nenhuma, hoje, as brasileiras e os brasileiros podem orgulhosamente dizer: o nosso programa é um programa de Estado, um programa forte. E eu não poderia deixar de falar no Disque 180. O Disque 180 está aberto 24 horas por dia para receber denúncias de violência contra as mulheres”.
Posted: 08 Mar 2014 03:40 AM PST
Panmela Castro é presidente da Rede Feminista de Arte Urbana (NAMI) e contou ao Brasilidade, pela celebração do Dia Internacional da Mulher, como encontrou na arte do grafite uma ferramenta para promover a Lei Maria da Penha e as mudanças promovidas com a sua criação.
“Eu, quando era adolescente, me casei, sofri violência doméstica por parte do meu marido, me separei, dei queixa na polícia, e nada aconteceu. Então, quando a Lei Maria da Penha surgiu, achei que era importante promover ela, para que as pessoas soubessem que os tempos estavam mudando, não era mais aquela época em que nada acontecia. Então, eu chamei as minhas amigas, que chamaram outras amigas, e a gente começou a grafitar para ir nos lugares para promover a Lei. Então começou como um projeto bem pequenininho e hoje são mais de 200 meninas que fazem parte da Rede NAMI e fecham com a gente com esse objetivo”, afirmou a presidente.
Para a coordenadora da Rede NAMI, Fernanda Alves, o grafite alcança qualquer pessoa, em qualquer lugar, e serve para mostrar para as mulheres que elas não precisam passar por situações de opressão, principalmente no próprio lar.
“Acho que a gente já caminhou bastante, quando a gente visualiza que temos uma presidente mulher, quando a gente visualiza que as mulheres estão ocupando espaços que antes não eram ocupados, mas eu acho que a luta é diária, começa em casa, desde a mais tenra infância da menina e vai acompanhá-la a vida inteira. A união das mulheres é fundamental, porque quando a gente tem uma consciência de que aquela mulher que está passando pela violência precisa da empatia, da acolhida, que ela precisa dessa união, a gente fortalece a ideia de que a mulher é sujeito da sua vida. Então o grafite passa a ser uma ferramenta muito importância nessa união, na transformação da dor em vitória, dessa transformação da opressão em liberdade”, finalizou a coordenadora.

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